Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo BIG BROTHER – 1984 por Marcel Solimeo
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Cultura > BIG BROTHER – 1984 por Marcel Solimeo
Cultura

BIG BROTHER – 1984 por Marcel Solimeo

Marcel Solimeo
Ultima atualização: fevereiro 20, 2024 4:22 pm
Por Marcel Solimeo 7 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Nas minhas releituras de Carnaval, nestes tempos em que parte da população se acha anestesiada assistindo ao BIG BROTHER na televisão, torcendo, criticando, como se fosse parte da realidade do país, parece interessante conhecer a origem do título, e da forma do programa.             

Reli, mais uma vez, o livro “1984” de George Orwell, escrito em 1949, uma distopia que narra um mundo marcado pelo totalitarismo, manipulação da informação e falta da liberdade individual. A população era controlada pelo Partido na figura do Big Brother (Grande Irmão) que tudo via e tudo sabia, porque as pessoas eram vigiadas 24 horas através das “tele telas”, nas casas e nas ruas, uma televisão ao contrário, que ao invés de transmitir as imagens, espionava a população, com total invasão de privacidade.

Através do Ministério da Verdade, reescreve constantemente a história, com base na premissa de que “quem controla o presente, controla o passado, e quem controla o passado, controla o futuro”. 

Cria a “Novilíngua”, que visa condicionar os pensamentos e, por consequência, as ações.  Assim, a “Novilíngua” altera o sentido de muitas palavras, elimina outras, no pressuposto de que se a palavra não existe, também o pensamento não existirá. Na nova língua “Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força”.

“Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem também pode corromper o pensamento”.

 (Rui Barbosa alertava que “a degeneração de um povo, de uma nação, ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua”).

Para o Big Brother o Poder não é um meio, mas um fim.

O ministério do Amor mantém a lei e a ordem. A polícia do pensamento vigia as pessoas e muitas eram presas sem julgamento ou desapareciam.

Fora do Partido havia uma grande faixa de pessoas pobres e de baixa escolaridade que recebiam do governo (o Partido), o suficiente para subsistência, mas não tinham como rebelar-se.

Nesse cenário se desenvolve o romance de Wiston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, responsável por reescrever os fatos históricos e os acontecimentos, mas que, por ter acesso às informações reais, começa a se sentir desconfortável com sua função.

Embora o amor fosse proibido e os indivíduos apenas pudessem relacionar-se para gerar filhos, Smith conhece Júlia, a heroína da história, bem-humorada e contestadora e começam um relacionamento, conseguido transferências para trabalharem juntos.

Passam a ser monitorados e acabam presos e submetidos à tortura, e ambos acabam denunciando seu parceiro.  São submetidos então à reeducação e, devidamente convertidos à verdade oficial, reintegrados às suas funções, esquecidos do romance e de seu inconformismo. Para o Partido é mais importante a conversão do que a eliminação.

Acredito que muitas lições possam ser tiradas dessa narrativa, mas pretendo destacar apenas algumas que, acredito, parece estar presente entre nós.

 A primeira é a “Novilíngua” que vem se instalando no país, que é o “politicamente correto” que já contamina, inclusive, políticas oficiais, como o Manual elaborado pelo TSE paras as eleições, com expressões que não deverão ser usadas na campanha eleitoral, para evitar preconceitos. Isto depois de ministras do atual governo terem banido o “buraco negro” e a caixa preta” do dicionário, e outra criado o termo “racismo ambiental”.

 A mudança do sentido ou dos significados das palavras podem acarretar problemas para as pessoas, porque não existe como prever essas mudanças. De repente, expressões que você usou a vida inteira em um sentido que é o que consta dos Dicionários, ou, até, com significado universal, passam a constar do “index” dos grupos minoritários ou, mesmo, de autoridades. A mudança do significado acarreta, muitas vezes, consequências graves, como se constata pelo novo sentido dado aos termos “terroristas” ou “golpistas” que são usados de forma cada vez mais elástica, e dispensam explicações de seu novo significado, que depende do intérprete. As ações desencadeadas com base nesses termos são bastante sérias.   

Outra, tem sido o hábito de reescrever a história, que temos assistido frequentemente não apenas por palavras, mas por atos e decisões tanto do executivo, como do judiciário. “Nunca na história deste país” se reescreveu tanto o passado, seja com relação ao impeachment de Dilma, ou com relação ao “mensalão”, ou aos acontecimentos revelados pela “Lava Jato”, entre outros.

Uma observação paralela. O Big Brother se caracteriza pelo fato de que ele tudo vê, através de suas teletelas e de seus mecanismos de espionagem sendo, portanto, um mundo de total “transparência”.

Atualmente, segundo o filósofo sul coreano radicado na Alemanha, Byung Chui Han, vivemos uma “Sociedade da Transparência”, título de seu livro. Ele define que “essa obsessão com a transparência se manifesta não quando se procura a confiança, mas quando ela desapareceu e a sociedade aposta na vigilância e no controle”.

Segundo ele, “é uma sociedade transparente e expositiva, onde as relações são trocadas pelas conexões e não nos aproximam, pois eliminamos os que diferem de nossas concepções”.  Chama a atenção que no mundo virtual, “estamos substituindo o rosto humano pela face (a imagem na tela) que é plana e rasa. Isto dificulta vermos as emoções e interagir.

Um ponto que ele não abordou é que o Big Brother nesse mundo tanto pode ser uma das empresas de tecnologia, ou órgãos públicos, e que são as próprias pessoas que se submetem voluntariamente, a serem monitoradas.

Muitas outras considerações poderiam ser feitas com relação ao 1984, e tem sido muito citado como advertência dos riscos do totalitarismo, tema muito caro ao autor, que já o havia explorado em Animal Farms (A revolução dos Bichos) que deu origem à famosa frase “Todos são iguais, mas alguns são mais iguais”, que parece ser bastante verdade atualmente.   

Você também pode gostar...

A Relação entre Arte e Emoção. Por Rafael Murió

Adeus, Sebastião Salgado: o olhar que alertava o mundo. Por Regina Helena de Paiva Ramos

“A Arte Como Forma de Protesto”. Por Rafael Murió

Relação entre Arte e Saúde Mental entre artistas ao longo da história. Por Rafael Murió

Nova NR-1: saúde mental deixa de ser tabu e entra na pauta regulatória das empresas. Por Vivian Muniz

MARCADO:Destaques
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Artigo Anterior O ABSOLUTO E O EU INFINITO… por Sorayah Câmara
Próximo Artigo DESAFIOS E SOFRIMENTOS DE ALGUNS GRANDES ARTISTAS por Rafael Murió
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

A Festa do Ridículo. Por Ricardo Sayeg
Autores de Q a R Política
Será possível transformar este País? Por Elizabeth Leão
Autores de E a F Direito
Quer um País melhor? Por José Crespo
Autores de I a J Política
O Brasil tem constituição ? Por Paulo Costantini
Autores de O a P Política

Você pode gostar também

Autores de S a TBrasilCultura

Cassinos no Brasil: uma proibição ultrapassada: Por Sorayah Câmara

maio 7, 2025
Autores de S a TBrasilCulturaHistória

Pornochanchada, gênero do cinema brasileiro. Por Sorayah Câmara

maio 6, 2025
ArteAutores de S a TCulturaFrança

Moulin Rouge: “O primeiro palácio das mulheres” – 1889. Por Sorayah Câmara

maio 5, 2025
Autores de Q a RBrasilCrônicasCultura

A epopeia de ir à farmácia. Por Rubens Figueiredo

maio 2, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?