Adolf Hitler, o líder do Partido Nazista na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, também teve uma faceta artística. Antes de se tornar um político e ditador, ele aspirava a ser um pintor profissional. Durante os anos em Viena (1908–1913), ele produziu centenas de obras e vendeu suas pinturas e cartões postais para tentar ganhar a vida. No entanto, seu sucesso como artista foi limitado.
O estilo de pintura de Hitler era influenciado por artistas do século XIX e pelos mestres clássicos greco-romanos, renascentistas italianos e neoclássicos. Ele valorizava a habilidade técnica e o simbolismo compreensível desses artistas. Rudolf von Alt, um pintor austríaco, foi seu maior professor e inspiração. Embora Hitler tenha copiado esses estilos, ele também mostrou interesse em paisagens e arquitetura.
Infelizmente, suas ambições artísticas foram frustradas. Ele foi rejeitado duas vezes pela Academia de Belas-Artes de Viena, que considerou que ele tinha mais talento em arquitetura do que em pintura. Hitler continuou a pintar, mas sua carreira artística nunca decolou. Suas obras foram recuperadas após a Segunda Guerra Mundial e vendidas em leilões por dezenas de milhares de dólares, mas seu legado como artista é eclipsado por sua história política e militar.
Em resumo, Hitler foi um pintor, mas sua fama e infâmia estão ligadas principalmente à sua liderança no cenário político e militar, não à sua arte. Suas pinturas são curiosidades históricas, lembrando-nos de que mesmo figuras sombrias têm facetas menos conhecidas.