A cooperação entre os indivíduos garante a preservação da espécie e o apoio psicológico alivia o estresse, fortalece a autoestima e os laços afetivos e fomenta a superação pessoal.
Além disso, o altruísmo é um valor que nos dignifica e nos une com o Transcendente.
Ajudar o outro é um privilégio, pois, nos liberta do egoísmo e da mesquinhez inerente ao desenvolvimento da espécie humana.
As motivações que existem na conduta de benignidade são as que fazem a diferença!
A compaixão é fundamental para a formação de um mundo bem melhor!
Oferecer ajuda sem interesse, ou seja, apenas desejando o bem do outro, é essencial para estabelecer uma sociedade mais justa e igualitária.
Porém, nem sempre há benevolência em relação aos semelhantes, pois há pessoas que transmitem falsa bondade, repleta de interesses subliminares. Por isso, os indivíduos que agem com honestidade e respeito sofrem experiências negativas, pois, acreditam nas aparências.
Muitos estão somente interessados em receber reconhecimento social e admiração, isto é, desejam, simplesmente, alimentar o próprio ego.
É necessário ter cuidado, pois, a “bondade” também pode ser uma forma de controlar os nossos semelhantes consciente ou inconscientemente, tornando-os dependentes do apoio que recebem.
Ou seja, é falso altruísmo!
Receber proteção excessiva dos pais na formação educacional causa sofrimento e problemas para os filhos, pois, eles terão que enfrentar sozinhos as dificuldades e desafios da vida para os quais não estarão preparados devido à demasiada ajuda.
Quando sentimos o desejo de ser bons, devemos seguir nossa intuição e refletir sobre os nossos verdadeiros estímulos.
Enfim, o altruísmo é uma linda manifestação que vem da alma e em seu estado puro, definitivamente, pode tornar o mundo um lugar bom para viver.
Por isso, o famoso provérbio “nem tudo que reluz é ouro” é essencial para compreender a angústia humana na sociedade atual.
Os indivíduos esperam, muitas vezes, o “impossível” do outro, ou seja, a ausência total de hipocrisia. Esta situação gera sofrimento e decepções.
Portanto, devemos enfrentar a realidade tal qual ela se apresenta para podermos ser mais realizados e menos iludidos com falsas verdades.
“É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos, a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá a sua presença.”
Juscelino Kubitschek foi médico, oficial da Polícia Militar mineira e político brasileiro. Foi o 21º Presidente do Brasil, entre 1956 e 1961. Ele nasceu em 12 de setembro de 1902 em Diamantina, Minas Gerais e faleceu em 22 de agosto de 1976 em Resende, Rio de Janeiro