No Sul, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, especificamente na região conhecida como “corredor de tornados”, eventos aterrorizam a população, com possibilidade da ocorrência de mais tornados nos próximos dias.
No Nordeste, colapso em mina da petroquímica Braskem, na Lagoa Mundaú, em Maceió aguarda sua iminente ruptura, desastre que segundo a Defesa Civil pode ter efeito cascata em outras minas.
No Distrito Federal, intensa movimentação política busca impedir a indicação de Flávio Dino, atual Ministro da Justiça, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
No Norte, a ameaça de invasão, pelo governo venezuelano, à Guiana Inglesa, que reivindica a área de Essequibo, pretensão potencializada com a aprovação de Plebiscito, neste Domingo, que legitima a pretendida criação de um novo Estado venezuelano.
Estes são fatos preocupantes, todos agravados com a possível repercussão na vida de milhares de brasileiros, hoje.
Aparentemente, cada evento se circunscreveria ao local de sua ocorrência. Mas, como “o bater de asas de uma borboleta no Brasil pode provocar um furacão no Texas” – segundo a Teoria do Caos, que desafia a física clássica de Newton -, esses eventos apesar deaparentemente pontuais, podem gerar efeitos avassaladores não previstos.
Encontramo-nos frente a situações que, com certeza, afetam e afetarão a nossa Nação e, se não, outras Nações.
Os eventos naturais, como a mina da Braskem, que poderia ter sido evitado quando de sua instalação, os tornados, que podem ser decorrência do sempre inesperado efeito El Niño, ou mesmo a indicação do Ministro da Justiça para o STF, nome que agrega a indignação da maioria dos brasileiros, em acontecendo, se transformarão em incógnitas para o futuro.
Sem sobra de dúvidas são questões que poderiam ser minimizadas na medida do possível e da pronta e imediata atuação dos órgãos competentes.
No entanto, a iminente invasão da Venezuela ao território da Guiana Inglesa tem o potencial de criar uma crise ao Governo Brasileiro, sem precedentes. Para entrar no solo da Guiana, os
venezuelanos obrigatoriamente terão que passar pelo território brasileiro, o que configurará uma invasão, e, o que seria óbvio, deverá ser rechaçada pelos militares que já se encontram naquela região desde o Governo anterior. Com certeza, o Governo Brasileiro à época já previa referido conflito já então propalado por aquele governo.
A repercussão de eventual defesa do nosso território dará início ao conflito com a Venezuela e afetará não somente os indígenas que vivem na fronteira, mas também todo o território de Roraima e indubitavelmente, todos os brasileiros.
Será uma declaração de guerra. Estaria o atual governante brasileiro disposto a cortar relações com seu amigo venezuelano?
Caso assim não seja, estar-se-á declarando guerra à Guiana e de consequente aos Estados Unidos da América – que já se encontra com efetivo militar no território da pretensa invasão -, ao Reino Unido, com potencial repercussão internacional.
Nada disso seria necessário se não fosse a ganância do ditador que pretende a incorporação de uma área que representa mais de dois terços do território da Guiana, inobstante a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, que proibiu a Venezuela de tomar qualquer medida para mudar o status quo na área.
Sob o argumento de que Essequibo encontra-se dentro de suas fronteiras, desde o período colonial espanhol, o governo venezuelano obteve, com o referendo, a aprovação de 95% dos
seus eleitores, mesmo sem reconhecimento de validade pela comunidade jurídica internacional.
Isto parece não importar ao referido governo.
A província de Essequibo, um território maior do que a Grécia, vem sendo reivindicado pela Venezuela desde 1841. Em 1899, quando a Guiana ainda era uma colônia britânica, uma decisão proferida por árbitros internacionais estabeleceu as fronteiras atuais.
Mesmo assim, a Venezuela não aceitou a arbitragem e manteve por longo tempo a disputa territorial, atualmente, intensificada pela recente descoberta de riquezas imensuráveis no território da Guiana: petróleo, ouro, metais preciosos, enfim, vastos recursos energéticos.
Merece reflexão o fato de que, além de empresas americanas, como a ExxonMobil, a J&F, companhia de investimentos dos Batistas, da JBS, recentemente ingressou no setor petrolífero com a aquisição da Fluxus, cujo plano é usar a empresa para expansão
na América Latina. Este mega investimento foi realizado visando atuação na área de Essequibo sob “nova direção”?
Apesar de não estar visível a estratégia de como as autoridades venezuelanas pretendem ocupar referido território, eventual invasão poderá abalar imensuravelmente as relações diplomáticas entre aquele e outros países envolvidos.
O que se sabe é que a ameaça existe. Maduro, após o resultado do referendo comemorou o resultado, alegando que “…agora é hora de recuperar o que os libertadores nos deixaram”.
Esta reação poderia ser apenas um rompante?
Estaria nos projetos de Maduro obter a anuência do governo brasileiro em abrir suas fronteiras para que os venezuelanos transitem livremente no nosso território e invadam a Guiana?
Estaria Maduro apenas, estrategicamente, se valendo desta reivindicação para ganhar politicamente prestígio e apoio da população, que agora sentiu renascer a vibração do patriotismo?
Justamente no momento em que o atual Presidente enfrenta uma campanha desafiadora de reeleição? Exatamente quando a oposição intensifica seu ataque ao atual detentor do poder devidoa escassez de alimentos e a alta da inflação?
Qual o verdadeiro objetivo do presidente venezuelano?
Manutenção do poder?
O importante será o não comprometimento do nosso País nesta aventura insana e imprevisível.
Confio que, qualquer que seja a intenção do atual governante, as Forças Armadas possam defender o nosso solo e atuem com galhardia e patriotismo na sua Missão maior que é a Defesa da Honra, da Integridade e da Soberania da Pátria Brasileira.
Enquanto isso, a Braskem divulga seus “feitos sustentáveis” na COP 28, o representante máximo do Poder Executivo viaja pelas Arábias e o Congresso se mantém distraído com a obstrução da indicação do novo Ministro do Supremo Tribunal Federal.
E a vida continua.
E apenas os tornados são naturais
Cada dia que passa , novos fatos nos surpreende . Cada dia que passa , tudo vai se complicando . Temos que rezar muito e muito mais , para que Deus tenha piedade de nós , que estamos entregues nas mãos de verdadeiros satanases . Se houver guerra , creio sim que o governo vai entrar nela , defendendo seu parceiro maior , ainda mais depois dos desatinos que nos envergonhou no Cop , com governos europeus . Estamos entregues ao bandidismo total . Parabéns pelo seu artigo , muito bem detalhado . Vamos REZAR .