Os candidatos americanos não são estadistas a altura do país que irão comandar. Kamala é uma populista que beira uma ignorância média para máxima sobre geopolítica, capacidade gerencial e raciocínio estratégico. Propõe criar 3 milhões de casas para classe média, quando o país entrega 1,5 ao ano. Pensa taxar os super ricos (como Lula e Haddad) para acalentar sonhos da classe média. Não enxerga que os ricos saem fora de armadilhas mais rápido que um piscar de olhos. O que chocante é vigiar preços de supermercados e congelar aluguéis. Vimos isto com Collor. Não dá certo. Trump prima pela instabilidade emocional. Raciocínios transvestidos de uma roupagem intuitiva, que beneficia a si e seus aliados internos. Irá reduzir impostos e acelerar gastos. Resultado: déficit e inflação. Sobre questões internacionais? Trump parece encantado com modelo autoritário da Rússia. Kamala? Populista latino-americana? Sobre a América Latina não se abrem. Sobre tecnologia, desconhecemos. Educação? Saúde? Infraestrutura? idem. Lá como cá não nos parece governantes a altura dos desafios contemporâneos. Clima, transição energética, polarização do autoritarismo e democracia. O detalhe está que eles mandam muito no mundo. O nosso mandatário nada. O que seria melhor para o Brasil um governo americano ser mais vigilante abrange temas sobre: direitos civis, fundamentos democráticos, parcerias nos projetos de transição energética, tecnologia da informática, abertura para plataformas de produção em substituição a dependência americana da China. Outras áreas que seriam referentes investimentos americanos estão onde os chineses atuam no Brasil: agro, energia, transportes, portos e comunicação. Os EUA precisam enxergar que estão perdendo terreno para a influência chinesa no Brasil. O partido do governo: PT, está sendo instruído pelo partido comunista chinês a criar tecnologias de dominação do povo. Fez um seminário de integração no início deste ano em Pequim. Por que não fez aqui? Seriam expostos. Os EUA não nos servem de exemplo nos sistemas de saúde e educação universitárias, mas poderiam nos auxiliar na educação fundamental e média. Outra contribuição é incentivar o modelo americano onde prevalece a economia de mercado, livre iniciativa e controle de oligopólios. Seria uma forma de contribuição para um estado menos participativo na produção de bens e serviço. O monopólio brasileiro da extração do petróleo nas mãos do governo de plantão sem refino é um sistema quebrado. Os próximo governo americano deve criar com o nosso uma matriz de interesse complementares e abrir as asas para nossa proteção do sistema chinês de influência totalitária.