Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo RESPEITO ÀS INSTITUIÇÕES por Marcel Solimeo
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Mundo > América do Sul > Brasil > RESPEITO ÀS INSTITUIÇÕES por Marcel Solimeo
BrasilPolítica

RESPEITO ÀS INSTITUIÇÕES por Marcel Solimeo

Marcel Solimeo
Ultima atualização: março 11, 2024 5:03 pm
Por Marcel Solimeo 6 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Instituições são as “regras do jogo” de um país, que servem de balizamento para que os cidadãos possam exercer suas atividades com segurança.

O parâmetro maior das instituições é a Constituição, com base na qual se definem leis, decretos, regulamentos e, inclusive, “usos e costumes” comumente aceitos. É necessário que elas sejam estáveis, o   que não quer dizer que sejam imutáveis, apenas que não podem ser mudadas de forma apressada e por qualquer motivo conjuntural. Isto porque, se isso ocorrer,  inviabiliza as decisões de longo prazo. Ela é a ordem jurídica fundamental de uma sociedade, que se estrutura a partir de certos princípios fundamentais. Nas democracias o Poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Prevê a escolha dos governantes pelo povo, a igualdade de direitos dos cidadãos a alternância dos governantes, a liberdade de iniciativa e de expressão, o direito à defesa e ao devido processo legal.  

Analisando-se como esses princípios vêm sendo respeitados em relação à Constituição, constata-se que ela está sendo mudada de forma casuística pelo Congresso, atendendo, como no caso da PEC da Transação (conhecida como da transição), a um pedido do novo governo e, pior ainda, aconteceu com a Reforma Tributária, cuja aprovação se deu sem observar o rito necessário para se mudar a Constituição, com a votação açodada nas duas casas do Congresso. Isso retira a confiança necessária no texto constitucional, pois se pode ser mudada da forma como foi um texto de tamanha importância, nada impede que novas alterações sejam feitas a qualquer momento.

Outro aspecto fundamental da Constituição é que ela deve ser respeitada por todos, inclusive pelos governantes, legisladores, judiciário e cidadãos. Examinando-se a situação atual constata-se que os três Poderes não têm observado as limitações que ela impõe. O Executivo procura legislar por MPs em situações que não lhes são permitidas, o Judiciário, por sua instância maior não respeita suas limitações e o Congresso parece mais empenhado em controlar o orçamento, do que com a defesa das instituições e da população.

Quanto às normas que estabelecem limitações ao Executivo, que visam assegurar a continuidade de algumas políticas, preservar a direção de alguns órgãos em períodos não coincidentes de mandatos dos governos, e impõem exigências para a nomeação para algumas funções, para evitar o uso político e oferecer segurança às instituições.

Essas normas também não estão sendo respeitadas, porque o Presidente não aceita as regras que disciplinam nomeações para órgãos ou empresas públicas, que representem obstáculo a seu objetivo de ocupar todas as posições que possam ser usadas para negociação política ou utilizadas para fortalecer seu Partido, como ocorreu em diversos casos.

O caso mais emblemático, e de maior repercussão é que está ocorrendo agora com a VALE, apesar de a empresa ter sido privatizada. O Presidente considera que “empresas brasileiras precisam estar de acordo com aquilo que é o pensamento de desenvolvimento do governo brasileira. É isso que queremos” e mais adiante que “a Vale não pode pensar que é dona do Brasil. Ela não pode pensar que pode mais que o Brasil”. Essas declarações, e a insistência do Presidente em colocar alguém de seu grupo no Conselho, vem afetando o valor da empresa na Bolsa, causando prejuízos a seus acionistas. A conduta do Presidente em interferir em órgãos e empresas sem respeitar as “regras”, enfraquece ainda mais as instituições.

Como advertem Levistiky e Ziblatt, no livro “Como morrem as Democracias”, no Ocidente, no geral, elas não morrem devido à tomada do Poder pela força, mas ao enfraquecimento gradativo, mas persistente, das instituições.

Levistiky e Ziblatt afirmam que no mundo ocidental, o enfraquecimento democrático se dá de forma gradual e minando os princípios democráticos por dentro. Afirmam que, além das instituições como as normas escritas (Constituições, Leis e Regulamentos) e não escritas, como uso e costumes comumente aceitos.

Afirmam que as normas escritas não serão suficientes para garantir a governabilidade e o progresso, se não contarem com um grau de adesão voluntária da maioria da sociedade, que as defenda, e garanta um espaço de “tolerância mútua” aos grupos com posicionamentos contrários, mas que tenham como valores comuns o regime democrático e o respeito à divergência.

 Quando esse “espaço” vai se estreitando, a democracia começa a correr riscos de definhar, de lentas, mas persistente. “Os sinais de alerta desse perigo é a erosão das normas políticas, rejeição ao respeito mútuo, e a negação da legitimidade do oponente”.

Como observado acima, esses sinais estão claramente visíveis no Brasil, que avança perigosamente no sentido do enfraquecimento de suas instituições, o que pode gerar, em um primeiro momento, desorganização da economia e, a prazo mais longo, ameaçar o próprio regime democrático.

É preciso que os grupos moderados dos dois lados, procurem restabelecer a convivência social e política e procurar ir ampliando sua atuação na defesa das instituições, sem que tenham que abdicar de suas posições, mas criem um”         espaço de convergência” que, gradativamente vá se ampliando e buscando posições comuns na defesa da democracia.   

Você também pode gostar...

GUERRA: Um Ato Boçal. Por Gilberto Natalini

Bolsa Família, traição ou benefício? Por Ribas Paiva

O grande desafio está dentro de cada um. Por Elizabeth Leão

Pesquisa após pesquisa, a imagem de Lula segue muito mal avaliada pelo povo brasileiro. Por Carlos Marchi

Greta, a menina virou mulher. Por Milton Flavio

MARCADO:Destaques
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Artigo Anterior SIGA VALORES SOCIAIS E TENHA BOA VONTADE por Ronaldo Bianchi
Próximo Artigo COM PARTIDOS DESACREDITADOS, CANDIDATURAS AVULSAS SERIAM VIÁVEIS? por Wilson Pedroso
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

O legado de Leonel Brizola. Por Almir Pazzianotto
Autore de A a B Direito Historia
Avaliação judicial do aluguel em Shopping Center. Por Daniel Cerveira
Autores de C a D Direito
A criação de impostos sem representatividade é tirania. Por Foch Simão
Autores de E a F Economia
Artesanato e arte popular – A importância da arte feita por comunidades e sua relevância cultural. Por Rafael Murió
Arte Autores de Q a R

Você pode gostar também

Autores de G a HMeio AmbientePolíticaSaúde

O Golpe que micou. Por Gilberto Natalini

junho 11, 2025
Autores de Q a RDireitoPolítica

Criminosa inflação artificial. Por Ribas Paiva

junho 11, 2025
Autore de A a BJornalismoPolítica

De que valem 20 minutos de alegria e depois 20 anos de ditadura? Por Alex Solnik

junho 10, 2025
Autores de Q a RPolítica

20 anos após o Mensalão, temos o orçamento secreto. Por Roberto Livianu

junho 10, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?