Aprendi e sempre concordei com o ensinamento que recebi quando jovem seminarista menor. Mas hoje deu uma pitadinha de tristeza e inconformismo com a morte de um grande amigo, o jornalista JOÃO LEITE NETO.
Partiu sem avisar, sem preocupar ninguém, exceto a maravilhosa família que o assistiu.
João foi o precursor de um jornalismo inovador no Brasil, quando criou o “Aqui, agora!” no final dos anos 1980. Era o que ele denominou de “jornalismo popular, jornalismo que o povo entende!”
Instantaneamente foi copiado por dezenas de emissoras pelo Brasil, que se viram premiadas com aumentos expressivos de audiência, anulando o costume de quase uma única emissora nos lares das famílias, principalmente as de classes C, D e E.
O estilo é fermento, até hoje, para centenas de emissoras abertas que produzem programas semelhantes e que empregam milhares de jornalistas, redatores, cinegrafistas, fotógrafos, técnicos, apoio, departamentos comerciais e agências de publicidade. E agora vitaminadas pelas redes sociais, que ribombam com o estilo simplório de fazer comunicação criado pelo João Leite Neto.
Vai amigo, descanse em paz!