Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo A luta pela vida das mulheres
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Social > A luta pela vida das mulheres
Social

A luta pela vida das mulheres

Ana Bernal
Ultima atualização: outubro 12, 2023 5:39 pm
Por Ana Bernal 9 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Ela reforça a necessidade da prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência de gênero. Este movimento teve início no ano de 1980 em São Paulo, na escadaria do teatro Municipal onde mulheres se reuniram para protestar contra o aumento de crimes de gênero no Brasil. A partir de então a data faz parte do calendário das celebrações femininas no Brasil.

A coragem dessas, e, de outras tantas mulheres, foi sancionada em 2006 a Lei Maria da Penha, a qual trouxe mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, hoje reconhecida pela ONU – Organização das Nações Unidas, como uma das melhores e mais modernas no mundo.

Sobreleva pontuar, que a referida lei criou uma rede de apoio ás mulheres em situação de violência doméstica, incluindo agentes governamentais não-governamentais (ONGs; Conselhos; Movimentos; Grupos, etc.), onde a mulher conta com serviços voltados ao seu atendimento, e, à responsabilização do agressor.

Ainda assim, o Brasil carrega o 5º. Lugar no ranking internacional, no número de feminicidios, chegando a 4,8 para cada 100 mil mulheres, segundo a ONU. E segundo o monitor da violência, o Brasil bate recorde de feminicídios em 2022, crescendo 5% no último ano, as mortes de mulheres motivadas pelo gênero.

Levando-nos a afirmar que entre a lei e a vida, ainda existe um abismo, que precisa sim de mudanças, já que o machismo oprime as mulheres, mas os homens também, ditando regras comportamentais rígidas, produzindo padrões sociais discriminatórios, e, por vezes imperceptíveis, não aceitando a diversidade, fundamental para inovações, já que a pratica puramente punitiva aplicada pelo Direito Penal brasileiro não tem impactado positivamente na diminuição da reincidência no comportamento e mudança de práticas de violência contra a mulher.

É chegada a hora de erradicar a violência doméstica contra a mulher, acabando como sentimento de superioridade masculina, decorrente de um ranço ainda tão presente e extremamente preconceituoso de hierarquização familiar. Reconhecer a existência do poder patriarcal chancela a agressão física à mulher e seus filhos.

Imperioso conscientizar a sociedade da necessidade de sua efetiva participação, seja criando mecanismos que prestem informação, seja com providências imediatas na denúncia desses crimes, assegurando o respeito da pessoa humana, a mulher, calçado nos princípios da igualdade e liberdade para ser o que somos de fato.

Tratar deste assunto Violência Domestica com seriedade e respeito ás mulheres, é dever de todas e todos nós, e quando a sociedade aprender a viver com as diferenças viveremos em um mundo mais igualitário, democrático, coeso e feliz para todas e todos nós.

E apesar de nosso ordenamento jurídico, como fez a Constituição Federal de 1988, que preconizou a igualdade, liberdade e respeito à dignidade da pessoa humana e em seu artigo 5º. inciso primeiro, descreve o chamado princípio da Igualdade, ou da Isonomia, para dessa forma termos uma sociedade democrática, que combate a discriminação, que corrige os desequilíbrios e, o Código Civil em 2002, do qual foi retirada a expressão “pátrio poder”, onde as decisões familiares pertenciam ao pai e, apenas na falta desse, a mãe as assumia, o aumento dos números de feminicidio, demonstram que as mulheres ainda não conquistaram o direito à vida.

O que leva a concluir que a mulher sofre ainda violência doméstica das mais diversas formas (psicológica, moral, patrimonial, física) e é vítima persistente de crimes sexuais, como estupro, onde três em cada quatro casos, são contra menores de 18 anos, ocupando o Brasil o 2º. lugar no ranking mundial de exploração sexual de crianças e adolescentes, atrás apenas da Tailândia.

Segundo o Instituto Liberta, são 500 mil vítimas por ano, onde a cada 24 horas são exploradas sexualmente 320 (trezentas e vinte) crianças e adolescentes no país, uma média de 13 (treze) por hora.

E sabemos que há subnotificação, já que apenas 7 (sete) em cada 100 (cem) casos são denunciados, e, a maioria dessas vítimas (75%) são meninas. E segundo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a grande maioria destes estupros ocorrem no lar, e são praticados por conhecidos das vítimas, familiares (pais, padrastos, tios, entre outros).

Em regra, um dos comportamentos que se caracterizam na “cultura de estupro” é a culpabilização da vítima e a objetificação feminina, bem como a negação de estupros, a recusa de reconhecer o dano causado pelas formas de violência sexual.

E o comportamento da violência doméstica é autorizado pela sociedade em geral que é permissiva, e aceita este tipo de cultura do machismo, e, da supervalorização do homem em detrimento da diminuição da mulher e da menina, legitimando esses atos repugnantes contra as mulheres.

Resta fatídico que nosso silencio só vem contribuindo para que números vergonhosos como estes sigam crescendo, ou seja, protegendo o violentador.

Registramos que das chamadas ao 180, em 2015, 85% das ligações foram por violência contra a mulher, e na sua grande maioria, os filhos estavam presentes assistindo, sendo que a metade dos casos correspondia a agressão física. Em março de 2020, mês que marca o início da pandemia da covid-19 no país, e dezembro de 2021, foram 2.451 feminicídios e 100.398 casos de estupro e estupro de vulnerável de vítimas do gênero feminino.

Em suma, os números aqui expostos servem de alerta à sociedade Brasileira, onde a violência em suas diferentes formas, segue como um dos principais obstáculos à equiparação feminina demonstrando que precisamos ainda de dias que nos lembrem a importância da Luta Contra a Violência à Mulher, e da melhora de políticas públicas capazes de preservar e garantir condições básicas de vida para meninas e mulheres, livres da violência endêmica que continua a atingi-las.

Então, sim, as mulheres ainda precisam, de proteção diferenciada por serem recorrentemente vítimas de violência doméstica e estupro e, um país onde todos sejam iguais, tenta erradicar tais desigualdades com leis e medidas judiciais, as quais servem para defender suas vítimas, mas não resolvem o problema pela raiz.

Portanto, devemos nos questionar, o que está por detrás da morte violenta destas mulheres?
O machismo, mata?

Ele é a sobreposição dos valores masculinos em detrimento dos femininos. Ele é muito enraizado na sociedade, a qual permite o menosprezo, discriminação da condição feminina, se manifestando em comportamentos, opiniões, atitudes, opressão das mulheres, nas suas mais diversas formas, praticadas pelos homens, que se sentem permitidos a matà-las.

É fato que a discriminação de gênero, leva muitas vezes a violência contra as mulheres, seja ela, psicológica, moral, patrimonial, física, sexual, e muitas vezes à morte, feminicidio, em razão do gênero.

E muitas mulheres por medo e falta de informação, deixam de lutar por seus direitos, apontou uma pesquisa no final de 2018, que 41% delas tem medo de fazê-lo. Outras demoram anos para identificar que foram, ou estão vítimas de violência doméstica. Ou seja, as mulheres nunca pararam de apanhar, sendo seu lar o lugar mais perigoso para elas e seus filhos.

Portanto, combater o machismo significa buscar uma sociedade mais livre para sermos o que somos. E sabemos que para existir equiparação de oportunidades de forma plena, entre gêneros, precisamos, homens e mulheres, lutar juntos, contra a desigualdade da mulher, que oprime a todas nós em alguma medida, ou em algum momento.

É nossa responsabilidade, nosso dever, ajudar aquela que está em situação de violência doméstica, podendo contar com a Central de Atendimento à Mulher no 180, mantida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM-PR).

Você também pode gostar...

Lei torna crime “bullying” e “cyberbullying” Por Celso Russomanno

A relatividade da percepção e a política da escuta. Por Floriano Pesaro

O homem é o único ser que contempla o fenômeno da morte Por Sorayah Câmara

Como a qualidade do sono impacta diretamente na saúde mental. Por Rafael Salomão

Três cenas rápidas. Por Rubens Figueiredo

Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Ana Bernal
Advogada Criminalista, Coordenadora da Escola Superior da Advocacia – OAB/SP
Artigo Anterior Arte e moda
Próximo Artigo Não existe democracia sem facções
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Planejamento fiscal: entre metas no papel e a realidade das contas públicas. Por Antonio Tuccilio
Autore de A a B Economia
Carla Zambelli e seu mandato parlamentar. Por Cesar Dario
Autores de C a D Brasil Justiça Política
Relação entre Arte e Saúde Mental entre artistas ao longo da história. Por Rafael Murió
Arte Autores de Q a R Saúde
Cada povo e seu destino. Por Almir Pazzianotto Pinto
Autore de A a B Direito

Você pode gostar também

Autores de S a TSocial

Alfabetizar é conscientizar! Por Sorayh Câmara

maio 12, 2025
Autores de M a NJornalismoSocial

Olha a fumacinha! A nossa, de raiva. Por Marli Gonçalves

maio 12, 2025
Autores de M a NBrasilJustiçaPolíticaSocial

Pobre Brasil! Por Mário Rubial

maio 2, 2025
Autores de W a ZComunicaçãoJornalismoPolíticaSocial

A democracia desidratada: quando a verdade é sequestrada e a imprensa silenciada. Por Walter Ciglioni

maio 2, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?