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> Blog > Saúde > A PSORÍASE EM SÃO PAULO por Gilberto Natalini
Saúde

A PSORÍASE EM SÃO PAULO por Gilberto Natalini

Gilberto Natalini
Ultima atualização: março 20, 2024 5:17 pm
Por Gilberto Natalini 2 leitura mínima
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Há duas décadas, a psoríase era bem desconhecida na cidade. Até mesmo os médicos tinham dificuldades de identificar e tratar a doença.

A psoríase atinge 2% da população em geral, portanto em São Paulo temos cerca de 260 mil pessoas com essa enfermidade. Não é pouca gente.

Foi a partir de uma parceria do nosso mandato de vereador com o Dr. Cid Sabag, do Centro Brasileiro de Psoríase, e um dos maiores especialistas sobre o assunto no Brasil, que idealizamos o primeiro Encontro de Psoríase da Cidade de São Paulo.

Foi um sucesso absoluto.

Milhares de pessoas participavam anualmente por um dia inteiro, na Câmara Municipal, desse evento de estudos e propostas, que se repetiu por quase duas décadas, cada vez com maior sucesso.

Desses encontros participavam profissionais de muitas categorias, como médicos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos, além de entidades afins, pacientes, familiares, convidados e representantes de governo, e o tema era aprofundado, desembocando em propostas e medidas práticas sobre a doença.

Foi daí que surgiu a Lei 15987/2014 de Atenção ao Paciente com Psoríase e seus familiares. Lei que foi proposta por nós, aprovada pela Câmara e implantada pela Prefeitura. A doença tem duas fases na cidade: antes e depois dessa lei.

Cursos de formação para os servidores da saúde, material educativo para a população, medicação especializada, inclusive de alto custo, nas unidades de saúde e criação de 5 Centros de Referência em Psoríase, um em cada região da cidade.

Esses Centros contam com profissionais especializados, medicamentos e as eficientes cabines de fototerapia, inclusive compradas com verba de emendas parlamentares nossas.

Dessa forma, com muito trabalho e dedicação, criamos um fluxo virtuoso para atender o paciente com psoríase, doença muito grave que não tem cura, sofre muito preconceito, mas tem tratamento e deve ter um acolhimento competente e humanizado.

Essa foi uma das dezenas de iniciativas que tivemos no exercício dos nossos 5 mandatos legislativos.

Gilberto Natalini

Médico e Ambientalista

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