Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo O DILÚVIO, A OFICINA E A LANCHONETE. Por Almir Pazzianotto
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Destaques > O DILÚVIO, A OFICINA E A LANCHONETE. Por Almir Pazzianotto
Destaques

O DILÚVIO, A OFICINA E A LANCHONETE. Por Almir Pazzianotto

Almir Pazzianotto
Ultima atualização: maio 15, 2024 5:56 pm
Por Almir Pazzianotto 5 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

O dilúvio que devastou o Rio Grande do Sul assume proporções bíblicas. Serão necessários anos de trabalho exaustivo, bilhões de reais em investimentos públicos e privados, governantes honestos e capazes, para que o Estado volte a se assemelhar ao que era antes da tempestade.

                        Informações divulgadas pela Defesa Civil revelam que 447 dos 497 municípios foram duramente atingidos pelas cheias. Mais de meio milhão de pessoas viram-se obrigadas a deixar as suas casas. Em Porto Alegre, sete em cada dez empresas varejistas foram destruídas. Dados da Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV), revelam que 70% da força de trabalho, estimada em 700 mil pessoas, está sem emprego. É impossível imaginar quanto tempo será necessário para a volta à normalidade.

                        São conhecidos os problemas de natureza legal que comprometem a segurança das relações individuais de trabalho. Demitir empregado, em qualquer circunstância, ainda que sob o imperativo da força maior (fenômeno definido na CLT como “todo acontecimento inevitável em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente”), é oneroso e arriscado. Segundo a letra fria da lei, além do saldo de salários, do aviso prévio em tempo ou dinheiro, das férias e décimo salário, o empregador pagará indenização no valor correspondente a 40%, dos depósitos atualizados do FGTS (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, art. 10, I).

Embora pague tudo que a lei expressamente ordena, e receba quitação de conformidade com a Súmula 330 do TST, o patrão não estará livre de enfrentar reclamação trabalhista destinada a cobrar indenização por danos materiais e morais, sofridos antes, durante, ou após a enchente. A criatividade dos advogados é fértil e sempre encontra argumentos para tentar algo mais.

É verdade que a situação de quem trabalha como empregado não poderia ser pior. Muitos perderam tudo. Para conseguirem voltar ao trabalho será necessário, porém, encontrar alguém, pessoa física ou jurídica, com disposição e recursos que permitam contratá-lo. O mais simples emprego, em lanchonete, por exemplo, dependerá de investimento, em dinheiro vivo, da ordem de mais ou menos 50 mil reais. Transportadoras que tiveramcaminhões e carretas avariados, ou inutilizados, levarão meses e gastarão milhões para se reequiparem e voltarem a operar. Fábricas, oficinas, lojas, escritórios, bares, restaurantes, hotéis, permanecerão longos meses paralisados. A infraestrutura foi quase toda desfeita. Estradas de rodagem, pontes e viadutos devem ser reconstruídos. O moderno aeroporto Salgado Filho esteve vários dias debaixo d’água.

No agronegócio perderam-se milhares de toneladas de alimentos. Granjas destinadas à criação de galinhas, frangos, suínos, gado leiteiro, desapareceram sob as enxurradas, exigindo-se tempo e dinheiro para retomarem as atividades. O endividamento é generalizado, mas o crédito deverá ser escasso.

Para voltar a investir o empresário precisa recuperar a confiança no clima, acreditar no governo, conseguir financiamentos com juros subsidiados. Passada a onda emocional, se não houver algum tipo de acordo, haverá perigo de sobrevir avalanche de ações civis, comerciais e trabalhistas. Para evitarem o mal maior da falência, empresas precavidas deverão ajuizar pedidos de recuperação judicial.

Na esfera social, encontrar ocupação para milhões que se encontram desempregados é o desafio mais urgente. As pessoas precisam ter dinheiro para comer, morar, vestir, reorganizar a casa e satisfazer necessidades básicas da família.

O momento pede cautela, generosidade e ação. A Constituição, a Consolidação das Leis do Trabalho, a Lei da Previdência, determinam obrigações impossíveis de serem satisfeitas pelos maioria absoluta das empresas estabelecidas no Rio Grande do Sul.

O Tribunal Regional do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Academia Sul-Rio-Grandense de Direito do Trabalho, os sindicatos patronais e profissionais, deverão buscar fórmula consensual apta a atender às necessidades de ambas as partes.

O primeiro passo deve ser dado no sentido da decretação de moratória para as dívidas trabalhistas. Reduzidos à miséria, os patrões lutam pela sobrevivência e não dispõem de recursos para pagá-las. O sofrimento e a realidade a tudo se impõem, diz o provérbio.

Você também pode gostar...

ISSO NÃO PODE FICAR ASSIM. Por Regina Helena de Paiva Ramos

Desafios e conquistas: o que o Dia Internacional da síndrome de Down representa em um cenário de retrocessos na diversidade? Por Daniela Mendes

Voo charter: saiba o que é antes de comprar! Por Celso Russomanno

Nossos primeiros passos e o zumzumzum. Por Marli Gonçalves

Criatividade “De jogada em jogada, Sangirardi está na parada…”. Por Sérgio Barbalho

MARCADO:Destaques
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Almir Pazzianotto
Advogado. Foi Ministro do Trabalho e presidente do TST
Artigo Anterior  O RIO GRANDE DO SUL, SUA TRAGÉDIA E AS FAKE NEWS. Por Rodrigo Augusto Prando
Próximo Artigo A REFORMA TRIBUTÁRIA REDUZIRÁ. Por Maurício Lopes da Cunha
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Orgulho e diversidade. Sempre alertas. Por Marli Gonçalves
Autores de M a N Política Social
Aposentados lesados e riscos digitais: o que a sociedade precisa saber e como a Justiça deve atuar. Por Dr. Márcio Coelho
Autores de M a N Direito
Uma boa notícia! CBF vai propor plano revolucionário para sanear as dívidas de nossos clubes! Por Sergio Carvalho
Autores de S a T Futebol
Brasil: A sociedade desprotegida. Por Foch Simão
Autores de E a F Economia Política

Você pode gostar também

Social

Adeus, campeão.O Brasil te ama. Por Nelson Cilo

outubro 25, 2024
DestaquesPolítica

Boulos ou São Paulo comprando a briga dos outros. Por Luiz Eduardo Pesce de Arruda

outubro 22, 2024
DestaquesEconomia

Por que a Desoneração da Folha deve atingir todos os setores. Por Marcos Cintra

outubro 22, 2024
DestaquesMeio Ambiente

A crise do mundo vivo. Por Gilberto Natalini e Marcus Eduardo de Oliveira

outubro 21, 2024

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?