Quando um crime grave é exposto na televisão, é bastante comum se ter o seguinte pensamento:
“Esse cara só pode ser psicopata”.
Não devemos confundir pessoas violentas com as consideradas psicopatas. São mundos completamente diferentes. O psicopata tem uma mente doente, mas não é demente. Possue personalidade fria e calculista em relação as outras pessoas. Eles não têm empatia alguma com o próximo; as pessoas ao seu redor são meros objetos a serem manipulados ao seu bel prazer. Psicopatas são capazes de ocultar sua natureza fria e predatória por trás de um charme cativante. São enganadores e manipuladores por excelência.
Psicopatas não têm freio emocional; acham que podem ter tudo o que desejam, mesmo passando por cima dos outros; não importa o preço. Costumam ter explosões violentas e descontroladas quando são criticados ou frustrados. Não aceitam os padrões vigentes, violam regras e não cumprem o que prometem. O psicopata jamais tem dor na consciência ao prejudicar alguém.
Pesquisas internacionais apontam que 1% das mulheres e 3% dos homens são psicopatas.
Nas palestras que ministro sobre o tema, é comum me perguntarem se psicopatia tem cura. A resposta é não. Na mesa ao lado de seu ambiente de trabalho pode estar sentado um psicopata. Ele pode subtrair dinheiro de sua carteira guardada em uma gaveta, como pode plantar mentiras para pegar seu lugar. Se ele fizer amizade com você, saiba que terá sempre objetivo de te usar para alguma finalidade escusa.
A maioria dos psicopatas não é composta de matadores em série e sim de pessoas, aparentemente, comuns e normais espalhadas pela sociedade.
Agora imagine se você tiver um psicopata no seu círculo de amizades ou no ambiente de trabalho! Saiba que será questão de tempo para ele te prejudicar gravemente. E o pior, é que talvez o leitor não desconfie dele.
