Há alguns dias Lula sofreu uma queda que lhe causou ferimento corto-contuso na região occipital e dois pequenos hematomas subdurais na região frontal do crâneo, segundo seu médico, Dr. Roberto Kalil Filho.
Por sorte, o trauma, embora perigoso, não lhe causou danos maiores. Traumas cranianos são sempre preocupantes.
O que fica de exemplo para todos: Lula fez o que um idoso de 79 anos não pode fazer. Deu um péssimo exemplo. Usou um banquinho dentro do banheiro para cortar as unhas. O banco escorregou e ele caiu, batendo a cabeça.
Entre as causas de morbidade e mortalidade entre os idosos, as quedas ocupam um lugar de destaque.
Do ponto de vista geral, o sedentarismo e a solidão são as condições nocivas para o envelhecimento.
Do ponto de vista físico, as infecções pulmonares e as quedas são as mais frequentes causas de morte entre os idosos.
Hoje, com as ondas de calor das mudanças climáticas, estão surgindo uma nova causa de mortalidade dos idosos, pela desidratação e o desiquilíbrio físico químico.
Com o avançar da idade, a pessoa perde massa muscular, habilidade física, neurológica e do labirinto, que a tornam mais propensa às quedas e suas drásticas consequências.
A fratura de ossos e o trauma craneano são muito comuns na velhice.
Assim há todo um movimento social que discute e propõe educação para a prevenção de quedas nos idosos. É um problema social e médico comum e que tem que ser enfrentado.
A grande maioria das quedas são acidentes domésticos, e portanto, acontecem dentro de casa.
Por isso, a educação e o monitoramento das atividades das pessoas idosas são fatores importantes na prevenção das quedas.
Assim, Lula tomou atitudes erradas que provocaram seu acidente.
Por sorte, não lhe causou danos piores, mas seu exemplo não foi bom para as pessoas idosas.
Esperamos que ele e todos, possam pensar sobre o perigo das quedas para os longevos e aprender com tantos exemplos que temos.
É preciso focar na prevenção de risco de acidente.